domingo, 21 de agosto de 2011

Logus-Agimos

O espelho “sem cor” desabrochado, dEs-bLo-tCa-do reflete o imbecil que o aponta.
Uma tempestade que não se e não se escuta, deixa de ser tempestade? Ela (tempo-estado) necessita de desse outro medíocre para se (re)a- firmar-se? Bem, um som que se escuta só, não é um som, é um ruído que a muito não é per-ce-bi-do, ecoando e ecoando nas paredes do castelo de ilusão, arrastando as correntes que insistem em dependurar-se em nossos, seus, meus, teus, dele ombros que inevitavelmente serão calejados/(a)largados/ largos, ate que um deus grego, possa quebra o espelho e uma alma corajosa tenha um sopro forte o suficiente para usar o pó/ cacos e retirar com sangue os calos. Mas, o que esta abaixo/entorno/dentro/sobre/transpassado no lugar que antes era-do-calo? Pele?! Que absurdo! Um insulto a pretensão de quem aponta. Mas...O que sobra? Sobra? Porque o peso antes era tão grande que era apenas peso. E agora? Tu, se permite perceber algo para alem de tu? De tua dor? Da dor que é tua e não minha? Nem dela? Nem dele? Agora que um dos elos da corrente parte no arrastar do peso e crava em tua mão (de apoio/ de desapoio) e tu vê na escuridão que tu tanto ama e a quem é devoto, teu sangue, será que agora tu consegue ver teu reflexo desfigurado de ti?
Caminho que se caminha só, sem saber de onde veio, se-veio nem para se vai, se-vai, é um caminho? Se é. Por que caminhar? Só caminha quem tem força pra andar e coragem para parar se preciso (se)for.
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