segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Madrugada



Madrugada. A muito não escrevo. Sensação esquisita. Parece que a noite passa, mas o...o corpo não quer descansar e é invadido por uma força estranha que não é feroz, mas, não me deixa em paz. Olho para as manchas da vida nas mãos e na pele; tenho fome e não quero amantes, escuto roncos, vozes numa caixa com vidro. Lembro-me de alguém que disse que leio pensamentos e estou progredindo, mas...(tosse) o que estou fazendo? Na primeira noite tive uma reação ao meu sono, confesso que quase posso dizer que sonhei, mas não lembro de imagem alguma, então, fica a reação, o choro. Acordei aos soluços no meio da noite fria, sem luz, sem família, sem grito: Mãe? Cresci? Sobreviver a um sonho ruim, raro de acontecer, sem maiores subterfúgios e passar significa que minha resposta a uma adversidade esta mais adequada? Bate o vento, frio, minha cabeça se distrai, o sono me abraça e caio na noite.
Agora, levemente desperta, pensando o que pensa minha cabeça, fico, com a tosse e o mal estar, não chega a tanto, mas, é a impressão que tenho, essa coisa que sossega, mas não passa. Parece olhos em cima de mim. Cara! Mas que..!!
Não sei, talvez seja só minha imaginação, mas as lágrimas continuam aqui.

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